quinta-feira, junho 10, 2004

Aprendo o Simples

Olho a folha em branco
E atento na pureza do simples.
As linhas da tristeza antiga já não se lêem.
Desbotaram folha fora
Depois de tantas lágrimas vertidas…
Confuso passado de que agora me rio.
Hoje igualo dois termos na minha vida
Felicidade e simplicidade.
Ás vezes complicamos o que não devíamos,
Quase que como um a habilidade
Que aprendemos ainda novos,
E depressa se torna um vício enraizado no nosso ser.
Os dias passam e tu ensinas-me a beleza do simples,
Mostras-me um mundo diferente do que vivi,
Tanto tempo, Quanto tempo…
Mas o importante é o agora,
Afinal “…Só há dois dias em que nada se pode fazer:
O ontem e o amanha…”
Hoje sou teu e em mais nada quero pensar.
Tu bastas-me para afastar todos os fantasmas,
Todas as meias verdades que alimentaram o meu passado.
Durante tanto tempo… Quanto tempo…
E tudo para quê???
Se para nascer de novo é preciso primeiro morrer,
Para ser feliz é preciso primeiro sentir a dor,
Será a essa a razão?
Se for, valeu a pena…
Tudo faria de novo se soubesse que hoje estaria assim,
Simplesmente feliz,
Aqui contigo.

BR

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