Ultimo copo
Vejo copos que se apagam lentamente
Líquidos mágicos que desaparecem
Na calma de quem não tem pressa.
Escuto confissões, desabafos, conversas soltas.
Bons amigos saboreiam suas presenças,
Mais um momento tranquilo, regenerador, necessário.
Olho-os do meu canto escuro,
Invejo os seus espontâneos sorrisos,
Quero roubá-los todos para mim, porque preciso…
Contrastam com toda a tristeza que me possui.
Mais uma vez tudo se repete, tudo se reduz a cinzas.
O fogo que ainda resiste cá dentro,
Congelo com pensamentos frios de dor,
Apago-o lentamente num longo trago de saudade, indignação.
Porque é que tudo tem de acabar assim?
Viraste-me a cara, fingiste nem me ver…
Porquê? Mais uma pergunta sem resposta,
Mais um mistério que guardarás,
Mas desta vez só para ti.
Muitos foram os acasos, muitos os desencontros,
Tantas tristes coincidências, tantos “desculpa não deu”.
Perdoa-me se sem querer te magoei,
Se o fiz não sei, hoje não quero saber.
Vazios os copos deixarei,
Até que um dia me levante e os torne a encher.
BR
Líquidos mágicos que desaparecem
Na calma de quem não tem pressa.
Escuto confissões, desabafos, conversas soltas.
Bons amigos saboreiam suas presenças,
Mais um momento tranquilo, regenerador, necessário.
Olho-os do meu canto escuro,
Invejo os seus espontâneos sorrisos,
Quero roubá-los todos para mim, porque preciso…
Contrastam com toda a tristeza que me possui.
Mais uma vez tudo se repete, tudo se reduz a cinzas.
O fogo que ainda resiste cá dentro,
Congelo com pensamentos frios de dor,
Apago-o lentamente num longo trago de saudade, indignação.
Porque é que tudo tem de acabar assim?
Viraste-me a cara, fingiste nem me ver…
Porquê? Mais uma pergunta sem resposta,
Mais um mistério que guardarás,
Mas desta vez só para ti.
Muitos foram os acasos, muitos os desencontros,
Tantas tristes coincidências, tantos “desculpa não deu”.
Perdoa-me se sem querer te magoei,
Se o fiz não sei, hoje não quero saber.
Vazios os copos deixarei,
Até que um dia me levante e os torne a encher.
BR
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