quarta-feira, abril 07, 2004

Num só

E da noite se fez dia.
Da escuridão do céu rompeu o sol,
E a luz inundou as trevas.
Voltaste, devolveste-me a vida,
Devolveste-me a alegria, a paz, tanto amor…
Penei sem fim por horas amargas,
Por ruas de caminho eito
Mas de destino incerto.
Becos onde me encurralava,
Perdido e só chorava pedindo perdão…
Hoje tudo mudou, hoje tudo parou.
Da tormenta das águas
Sobrou a brisa de mar calmo.
Nasceu o dia entre nós,
Renascemos nos lábios húmidos
Que unimos em doces beijos.
Nossos corpos se reencontraram,
Se fundiram, se amaram,
Partilhamos nossas vidas separadas
Como se um sempre fossemos.
E porque não para sempre um?
Para sempre eu, tu… num só.
Numa realidade diferente desta,
Algures entre o perdido e o imaginário,
Pouco interessa o aqui, o ali,
Onde quer que seja…
Desde que estejas, existas, enchas de tanta cor
O preto e branco do meu mundo…
Preciso de ti “principesca”,
Vem pintar comigo em traço duplo
A tela branca das nossas vidas…

BR

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