Dia do Quotidiano
Aqui vou para uma viagem,
Subo a escada da monotonia
E sento-me no banco de reflexão;
Parto na camioneta do futuro,
Que velozmente vai virando,
Num ziguezague contínuo
Por entre montes e vales,
Virgens, verdes, vastos,
Que vislumbro pelo vidro...
Ai, paisagem que me devora,
E me concentra pela admirável beleza;
Fixo nos seus socalcos,
Sou surpreendido pela travagem brusca,
Bato com a cabeça, caio no mundo real,
Eis que cheguei ao vale da morte,
Para mais umas horas de sofrimento...
...a noite aproxima-se
Sigo a viagem de regresso,
Pela mesma via e veiculo;
Ainda estou vivo...
Sinto apenas uns ferimentos...
Porém, de regresso ao lar, a dor renova-se...
Esta inquietação deixou marcas,
Dormi apenas umas horas,
Que a mão pode contar...
Preparo mais um dia brutal...
Dia do quotidiano...
Embarco na camioneta do passado...
JR
Subo a escada da monotonia
E sento-me no banco de reflexão;
Parto na camioneta do futuro,
Que velozmente vai virando,
Num ziguezague contínuo
Por entre montes e vales,
Virgens, verdes, vastos,
Que vislumbro pelo vidro...
Ai, paisagem que me devora,
E me concentra pela admirável beleza;
Fixo nos seus socalcos,
Sou surpreendido pela travagem brusca,
Bato com a cabeça, caio no mundo real,
Eis que cheguei ao vale da morte,
Para mais umas horas de sofrimento...
...a noite aproxima-se
Sigo a viagem de regresso,
Pela mesma via e veiculo;
Ainda estou vivo...
Sinto apenas uns ferimentos...
Porém, de regresso ao lar, a dor renova-se...
Esta inquietação deixou marcas,
Dormi apenas umas horas,
Que a mão pode contar...
Preparo mais um dia brutal...
Dia do quotidiano...
Embarco na camioneta do passado...
JR
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