segunda-feira, junho 28, 2004

Cuidado...

Não consigo dormir,
Não sei que se passa,
Talvez porque me chegaram rumores
De outros tempos, que sem querer,
Remexem no entulho de uma antiga rua,
Por onde um dia minha alma vagueara.
Não que me faça relembrar com saudade,
Pelo contrario, até receio,
de tudo ver de novo acontecer
com alguém que prezo,
um “rato” amigo cá da vizinhança.
E que esse pobre “rato”,
Sabendo eu manhoso e sabido
Não esteja preparado, mesmo assim,
Para futuro tão duro bote.
Gostava de estar errado, oxalá esteja,
Talvez seja eu com uma visão pessimista
E até azeda de um veneno menos doce
Que se me injectara no corpo, na vida.
Espero que a razão me atraiçoe, sinceramente espero…
Fica atento pequeno “rato”,
Nas cores da serpente mora o eterno feitiço,
O canto da sereia que ilude o pescador ate aos rochedos,
Que te puxa até ás mandíbulas da víbora
Para um ultimo sorriso, um ultimo beijo.
Eu sei que não é fácil ver com os olhos
Quando observamos com o coração…
Fica atento pequeno “rato”!

BR

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