sábado, abril 08, 2006

Bom dia


A luz ainda ténue
Sacode o ar da noite fria
Rompe o opaco crepúsculo,
O orvalho que canta doce melodia
De pequenas gotas pautada,
Lava a cara de uma cidade que acorda
E ainda se espreguiça num último bocejo.
Se há cidades que nunca dormem
A minha repousa quando pode.
Ouço o chilrear dos pássaros
Por entre a neblina que levanta
Um dia em cheio que começa.
Vejo gente que não hesita
Cedo é, mas a vida impõe,
No regaço vai a vontade
Do tem que ser…
Brisa que me acorda
Nesta nova aurora,
No ar
Cheiro de pão fresco,
Da flor que se vira ao sol,
Da manha que emana
Aromas do meu mundo.
Não vejo nuvens
Apenas o azul de um céu infinito
De um dia que nasceu puro
Que nasceu belo.
Hoje não quero mágoa
Hoje não vai chover,
Hoje não vou chorar!

A todos muito BOM DIA!

A mim e outros como eu,
Boa noite, bom descanso…