terça-feira, fevereiro 17, 2004

O Homem do Capuz

Já sendo costume o homem do capuz passeava
E, por entre a multidão, a dedo escolhia quem matava

Aqueles que não se questionavam,
É certo, não morriam,
Mas aqueles que o faziam
Com certeza bem sofreriam.

Era impiedoso, a ninguém desculpava
Nem saber queria do que a pessoa pensava,
Contudo e no fundo
As pessoas já sabiam,
Mas nunca perceberiam
Que num dia desapareceriam

Até certa noite em que o homem do capuz para um espelho olhou
E logo de seguida se questionou,
Porque assim era e não de outra forma seria?
Errou! E agora, o que lhe aconteceria?

Como seria possível isto acontecer?
Mal o homem do capuz acaba de se aperceber
Que se tinha questionado
Logo ali em fumo se tinha transformado...

(Isto para dizer que o homem do capuz não morreu!
Pelo menos da minha cabeça ele não desapareceu
E o fumo..., eu nunca o vi
E ainda me me lembro daquilo que vivi.

Contudo até era bom que ele ainda matasse
Fazia com que eu nunca mais desesperasse)

VM

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