Aqui em baixo...
Aqui vou eu aos trambolhões.
Tropeço no vazio
enquanto me precipito em direcção ao solo.
Caio desamparado lá do alto,
De onde me deixaste, e donde não queria sair mas...
Revejo tudo durante esta viagem de sentido único.
Meses de trabalho, dias de desespero,
Tu,
O erro, o fim, o nada, fracasso, desilusão,
Montra de falhanços, que me inquieta,
Que não me deixa aceitar mais este tombo,
sem perguntar:
Porquê? Que raio fiz eu de mal?
Que é feito da minha ponta de sorte?
Dizem que atribuem um pouco a todos quando nascemos,
Será que não nasci? Será que vivo uma vida que não é minha?
Vendo a minha alma ao diabo,
Só para te ter aqui por uns momentos,
Quero ouvir da tua boca que vai ficar tudo bem.
Mesmo que não acredites.
Parece que ainda sinto as nuvens rasgarem-se por entre os dedos,
E a todos olho lá de cima.
Mas o cheiro de terra molhada apercebe-me
Que já cheguei ao fim da viagem….
Não me consigo mexer, apenas olhos o céu,
Escurece lentamente, a luz perde-se pelo canto do olho,
Alguém se aproxima
És tu meu anjo?
Estico a mão para apanhar o vulto.
Quero beber dos teus lábios a poção do rejuvenescimento
Quero voltar a voar, lá para cima,
Para lá do horizonte,
Este que agora vejo prostrado no chão,
E que não alcanço, não consigo…
Estou fraco… Sou fraco…
B R
Tropeço no vazio
enquanto me precipito em direcção ao solo.
Caio desamparado lá do alto,
De onde me deixaste, e donde não queria sair mas...
Revejo tudo durante esta viagem de sentido único.
Meses de trabalho, dias de desespero,
Tu,
O erro, o fim, o nada, fracasso, desilusão,
Montra de falhanços, que me inquieta,
Que não me deixa aceitar mais este tombo,
sem perguntar:
Porquê? Que raio fiz eu de mal?
Que é feito da minha ponta de sorte?
Dizem que atribuem um pouco a todos quando nascemos,
Será que não nasci? Será que vivo uma vida que não é minha?
Vendo a minha alma ao diabo,
Só para te ter aqui por uns momentos,
Quero ouvir da tua boca que vai ficar tudo bem.
Mesmo que não acredites.
Parece que ainda sinto as nuvens rasgarem-se por entre os dedos,
E a todos olho lá de cima.
Mas o cheiro de terra molhada apercebe-me
Que já cheguei ao fim da viagem….
Não me consigo mexer, apenas olhos o céu,
Escurece lentamente, a luz perde-se pelo canto do olho,
Alguém se aproxima
És tu meu anjo?
Estico a mão para apanhar o vulto.
Quero beber dos teus lábios a poção do rejuvenescimento
Quero voltar a voar, lá para cima,
Para lá do horizonte,
Este que agora vejo prostrado no chão,
E que não alcanço, não consigo…
Estou fraco… Sou fraco…
B R
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