Por um momento...
Estou parado no transito,
Não resisto à tentação deste momento.
Pego na caneta e na folha em branco,
E deixo que ganhem vida.
O sinal não quer abrir lá fora,
Mas cá dentro a luz verde do pensamento
Há muito que acendeu,
E as emoções brotam em mim.
Olho em volta,
Pessoas apressadas, perdidas no tempo,
Sufocadas com o seu quotidiano,
Atrasadas por este sinal que não cede.
Vejo estandartes de outras quase glorias,
Símbolos de uma nação que aos poucos
Regressa à normalidade… bandeiras que se recolhem…
Fecho o vidro, aumento o rádio,
Refugio-me neste forte de metal.
O sinal abre mas não sou capaz de seguir,
Ouço buzinas irritadas sedentas de pressa,
Ignoro-as por completo…
Recuso-me a continuar,
Não sem antes olhar o céu
Reparar que hoje as nuvens brancas
Pintam o tecto do mundo
Num tom mais suave, mais fresco…
Penso em ti, a brisa traz-me o teu cheiro,
Delicio-me com ele, aprecio-o,
Sintetizo-o na minha cabeça,
Sinto-te, toco-te, beijo-te,
Como se estivesses aqui…
Apaziguo as saudades que tenho
Das algumas horas que te conto a ausencia,
Ganho coragem e volto a mim.
Acordo para a rotina barulhenta,
Lá fora as “feras” parecem querer devorar-me,
Finjo não os ver.
Sorrio e sigo o meu caminho,
Depois deste momento a sós, contigo…
BR
Não resisto à tentação deste momento.
Pego na caneta e na folha em branco,
E deixo que ganhem vida.
O sinal não quer abrir lá fora,
Mas cá dentro a luz verde do pensamento
Há muito que acendeu,
E as emoções brotam em mim.
Olho em volta,
Pessoas apressadas, perdidas no tempo,
Sufocadas com o seu quotidiano,
Atrasadas por este sinal que não cede.
Vejo estandartes de outras quase glorias,
Símbolos de uma nação que aos poucos
Regressa à normalidade… bandeiras que se recolhem…
Fecho o vidro, aumento o rádio,
Refugio-me neste forte de metal.
O sinal abre mas não sou capaz de seguir,
Ouço buzinas irritadas sedentas de pressa,
Ignoro-as por completo…
Recuso-me a continuar,
Não sem antes olhar o céu
Reparar que hoje as nuvens brancas
Pintam o tecto do mundo
Num tom mais suave, mais fresco…
Penso em ti, a brisa traz-me o teu cheiro,
Delicio-me com ele, aprecio-o,
Sintetizo-o na minha cabeça,
Sinto-te, toco-te, beijo-te,
Como se estivesses aqui…
Apaziguo as saudades que tenho
Das algumas horas que te conto a ausencia,
Ganho coragem e volto a mim.
Acordo para a rotina barulhenta,
Lá fora as “feras” parecem querer devorar-me,
Finjo não os ver.
Sorrio e sigo o meu caminho,
Depois deste momento a sós, contigo…
BR
1 ComentÁRIOS:
Porque será que me sinto em casa aqui?!
Força nisso Bugs, afinal foste tu que me mostraste esse caminho que tanto me deu a aprender, que muito me deu de bom para viver... os atalhos fui eu que os criei, mas perdi o mapa do labirinto, e quando dei por mim já só me sobrava esta teoria... Agora é pa nascer do Zero!
Um abraço.
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