segunda-feira, janeiro 30, 2006

Do Zero

Olho para trás, o caminho ja vai longo
Desde a ultima visita a esta paragem.
Muita coisa mudou, muita coisa permaneceu,
Muito perdi, muito ganhei…
Das verdades que tinha com certas
Como inalteráveis, nada ficou.
Como aquele demónio que me encheu
De falsas alegrias,
Que me disse ao ouvido
Tu já não és teoria zero
Tu já não és…
E tudo foi bem e tudo foi,
Como o efeito de uma droga poderosa
Leve, solto, feliz, ate ao dia da ressaca
Até ao dia que tudo se voltou contra mim
Como uma pedra na minha cabeça.
Do mundo de rosas fiquei com os espinhos,
Da alegria a tristeza,
Do tudo o nada…
“…para renascer primeiro e preciso morrer…”
Agúem me acordou do coma
Renasci limpo, puro, sem mágoa,
Ou quase!
No meu caminho rumo ao céu
Ou ao fim do meu tempo,
Faltava-me qualquer coisa,
Reparei que apesar de tudo sentia a ausência de algo
Do meu teoria, do nosso teoria, do vosso teoria
Senti que precisava de voltar
Mas não sozinho, não desta vez,
Lembrei-me que isto não apareceu de mim
Que não apareceu sozinho
Eu apenas dei continuidade a um projecto antigo
E quem melhor para dele fazer parte
Do que o próprio criador
Pois é, obrigado João da Cal
Obrigado por quereres fazer parte desta teoria
A tua teoria, nossa teoria.
Os bons filhos a casa tornam
Eu voltei a minha…
Todos juntos nesta nova teoria
Do zero…
A todos vocês, sejam bem vindos!